Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.



Uma forma de mostrar que, o tempo passa, a saudade só aumenta.
Ainda esperamos justiça!


Não deixem de acessar:
http://accljb.blogspot.com/

Fotos de Jácomo

Jácomo em sua Infância

Há um ano e seis meses foste embora, partiste sem aviso, deixamos tua mala pronta e te esperamos muito como se a todo momento fostes voltar. Não voltaste. A dor da tua ausência e a saudade são constantes em nossas vidas como se o sol deixasse e as noites de insônia são intermináveis. A dor não passa e a saudade não ameniza. O que nos consola é imaginarmos que estás conosco, que nos protege e acompanha daonde estiveres.

Por Jair Lanes de Oliveira, amiga de Jácomo.

Olá amigos!
venho aqui contar pra vocês que es~toa sempre de olho no blog que no final de semana vou postar fotos do curso dado pela associação centro cultural feita em homenagem a Jácomo e seu pai e fotos de Jácomo na sua infância!
uma boa semana a todos

atualizando

Olá amigos!
Vim apenas fazer uma rápida atualização, não mais rápida que o mês de setembro, que passou voando e nos deixou, ainda mais saudades do Jácomo!
Vim também contar pra vocês, que a fundação em homenagem a ele e seu pai dará o seu primeiro curso, segue abaixo o "folheto".




Em breve postarei fotos do Jácomo!
até amigos

De coração.

Olá Amigos.
Se Maio só nos traz más lembranças e enche de saudade os demais meses que o seguem, Setembro vem de uma certa forma amenizar, já que é um mês, diferente dos demais, que lembramos ainda mais do Jácomo divertido, brincalhão e dedicado a uma tradição que vivia todos os dias e meses do ano, que apoiava e mais que tudo, acreditava.
Hoje trago aqui a vocês, a imagem que não sai da cabeça de quem conheceu esse homem e teve a honra de com ele conviver, a imagem da mulher que sem piedade alguma, arrancou de nós o prazer de ter Jácomo em nossas vidas, arrancou dele o direito fundamental dado a nós antes mesmo de nascermos, a vida.

Essa é Zanandria Arce da Silva, com 20 anos de idade na época, foi quem arquitetou o brutal crime contra Jácomo, junto com seu irmão Emerson, menor de idade na época. Ela planejou com todos os detalhes essa brutalidade sem tamanho; enquanto Jácomo dormia, Zanandria recebeu o irmão Emerson e o convenceu a proferir um tiro na cabeça de Jácomo, após, este proferiu um segundo tiro ao corpo dela. Simularam um mal feito roubo, e então a assassina sem escrúpulos ligou para amigos, relatando que um homem encapuzado teria "arrombado" a casa, entrado e então, assassinado JÁCOMO. A frieza é tanta, que ela não só realizou essa maldade em frente a filha de 5 anos na época, mas também foi ao velório de Jácomo e fez uma cena digna de novela mexicana, debruçando-se sobre o caixão aos prantos. O crime foi solucionado dois dias após, através de um telefonema anômimo a delegacia. Bom, essa história eu já contei aqui á vocês, mas é bom relembrar, para que vocês sintam o mesmo sentimento de indignação que nós sentimos, pois essa mulher, sem escrúpulos vive tranquilamente nos dias de hoje e goza de plena liberdade, e nós, familiares, amigos, temos que conviver com essa realidade. Deixo a vocês então, a nossa revolta e dúvida, que justiça é essa ?
Enquanto não achamos nenhuma resposta cabível a uma das muitas dúvidas que temos, trago a imagem que mais faz jus a esse mês, a essa saudade forçada e gostosa, do grande cara, que enquanto esteve entre nós, distribui carinho e lições de humildade.


Cheia de saudade e de orgulho por ter podido conviver, conhecer e aprender com Jácomo, me despeço de vocês que nos acompanham hoje.
Mas antes, não poderia deixar de falar, que o pessoal que foi representando a Associação Centro Cultural Laçadores de Jácomo Bonapace ( que eu comentei com vocês no ultimo post e tem até o link do blog) retornou da Chama, então, posto uma fotinho do pessoal em especial da grande amiga Jô, com a bandeira da fundação, dando um super inicio a esse grande projeto.



A todos que participaram e se dedicaram, que fizeram esse nosso sonho realidade, e a vocês que nos acompanham e deixam com que nós possamos dividir nossa saudade, dor e indignação, o nosso mais sincero Obrigado.
Boa Semana Farroupilha a todos.

att

Post Novo

Olá Amigos!
Setembro está ai, e como a fundação criada em homenagem a Jácomo e seu pai está a mil, cheio de projetos e idealizações resolvi vir aqui e falar um pouco mais dessa iniciativa criativa e idealizadora que a irmã do Jácomo junto com amigos teve, mas em vez de eu ficar aqui explicando, deixo aqui o link do blog da Fundação, onde tem tudinho, muito bem explicado.
Contamos com a ajuda de vocês, qualquer apoio é mais do que necessário e super bem vindo. Ajudar os outros é ajudar a nós mesmos.
Com certeza Jácomo está extremamente orgulhoso de nós, e nada mais justo do que essa iniciativa levar o nome desse grande homem, que tanto prezou a nossa cultura, que tanto amou nosso estado.
Somos só saudades!

Acessem:
http://accljb.blogspot.com/

O mês de Setembro está quase aí, e é mais do que inevitável triplicarmos nossa saudade do nosso Jácomo, que se fazia tão presente nas atividades da Semana Farroupilha.
Quanto mais o tempo passa, mais a saudade aumenta.

SAUDADES ETERNAS JÁCOMO!

Registramos com orgulho no Blog do Jácomo que a Associação Centro Cultural, Laçadores de Jácomo Bonapace, criada em homenagem a ele e seu pai, esteve presente para divulgação nas festividades realizadas na cidade de Itaqui para o 63º acendimento da Chama Crioula. Essa Associação Centro Cultural foi criada com o intuito de preservar e desenvolver a cultura Riograndense orientando, incentivando e patrocinando atividades artísticas, culturais e de manejo rural, buscando o cultivo e perpetuação das nossas raízes.

Mais Informações : http://accljb.blogspot.com/

Homenagem.

"Nesses 10 anos, sempre fomos acolhidas com alegria, satisfação e sorriso no rosto... Contamos com o apoio de inúmeros amigos que seria impossível enumera-los... Mas um em especial, merece nosso reconhecimento e lembrança pois deixou saudades entre nós, hoje mateia junto ao patrão celestial, in memória de JÁCOMO BONAPACE, recebeu uma placa dos AMIGOS DA CAVALGADA, Elizea Lima Bonapace, a qual foi entregue pela presidente da comissão Claudina Fernandes Silveira."

Jornal A Verdade de 31 de julho de 2010.


Homenagem prestada a Jácomo pelas cavalarianas da 10ª Cavalgada da Mulher Gaúcha de Itaqui, na qual foi entitulado como Amigo Eterno da Cavalgada.
Agradecemos emocionados a belíssima homenagem a todas as cavalarianas, em especial a Srª Claudina, pelo reconhecimento do amor que Jácomo tinha ao tradicionalismo. Certamente ele no recanto muito especial em que deve estar, presenciou e se emocionou, assim como nós pelo carinho demonstrado.

DIVULGAÇÃO CASO ANASTÁCIO CASSARO

Anastácio Cassaro, prefeito de São Gabriel da Palha-ES, homem honesto e humano, que sempre lutou e defendeu os direitos e interesses de seu povo, não aceitava maracutaias ou qualquer tipo de negociata, contrariando assim, o interesse dos seus algozes foi brutal e covardemente assassinado no exercício de seu mandato em 03/04/1986.

De acordo com a denúncia oferecida pelo ministério público estadual, os acusados como mandantes do crime de morte organizaram-se, premeditaram e cotizaram a importância a ser paga aos pistoleiros para o extermínio do prefeito.

Os pistoleiros foram mortos, não se "sabe por quem", e os acusados como mandantes do assassinato do prefeito conseguiram "enrolar" o processo por 24 anos, mas graças ao ministério público e agora ao cnj, este bárbaro crime será julgado ainda este ano.

O crime não prescreveu porque a sentença de pronúncia foi dada 15 anos após o crime, em 2001, e isto para a contagem da prescrição.


http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=102405611

http://anastaciocassaro.blogspot.com/

Homenagem.

Mostramos no poste de hoje, a grande homenagem que o amigo Cesar Oliveira fez a nosso amado Jácomo em seu novo CD. A esse grande profissional, o nosso muitissimo obrigada, não só pela homenagem, mas por reconhecer o grande gaúcho que Jácomo foi.

Informação sobre o Crime!

http://www.pc.rs.gov.br/i_noticia.php?cod_noticia=3699

Mais um texto escrito pela Irmã de Jácomo.

Jácomo Queremos justiça
Diga não a impunidade
jacomobonapace.blogspot.com


Vivemos em um país democrático, depois de sairmos do denominado “anos de chumbo”, época esta regida sob forte regime militar, onde os direitos do cidadão eram limitados, muitas vezes inexistentes, com vidas sendo tiradas sem um julgamento justo. Tempos passados, após muita luta, finalmente a conquista da DEMOCRACIA.
Hoje podemos nos orgulhar de possuirmos uma das contituições mais bem redigidas do mundo, considerada um marco histórico no que diz respeito a Direitos e Garantias Fundamentais. Hoje somos cidadãos com a garantia de que seremos julgados por um tribunal legal e justo, obedecendo o devido processo legal e o contraditório, sendo proibido o tribunal de ecxeção e a pena de morte e garantido o direito ir e vir.
Após a leitura desta introdução até poderíamos nos orgulhar de sermos brasileiros se esta magnífica legislação nos garantisse direitos mas também nos protegesse.
O que presenciamos na realidade é um acumulo de leis inúteis, muitas arcaicas, que nos tornam verdadeiros prisioneiros da criminalidade, num país onde as garantias são dadas aqueles que matam indiscriminadamente, sem dó nem piedade, se aproveitando de uma legislação onde diz que um menor de 18 anos pode matar, roubar, estuprar, que certamente será reintegrado a sociedade após sua maioridade como se nada houvesse feito. Onde qualquer pessoa tem direito de matar pelo menos uma pessoa na vida, pois sendo réu primário, tendo bons antecedentes, endereço fixo e um advogado ardiloso e inescrupuloso em pouco tempo estará nas ruas, desfrutando de uma liberdade que certamente sua vítima e familiares nunca mais desfrutarão.
Certamente a impunidade é muito mais fácil quando estamos numa comarca como a da nossa querida Itaqui, que não possui promotor, ou seja, quem deveria desempenhar o papel de fiscal da lei, o legítimo acusador no processo penal, pois para ele pertence a legitimidade de atuar, não existe. Triste, muito triste.
O que devemos fazer? Rezar, pedir ajuda divina e confiar na justiça de Deus. Esta não falha. Também podemos protestar, chamar a atenção das autoridades, dos cidadãos de bem, nada mais.
Escrevo este texto como forma de conscientização e protesto.
Não esperem que a dor que hoje sinto pela perda do meu ente querido, que enquanto dormia foi atingido com um tiro na nuca por um “menor” de 17 anos, juntamente com sua irmã que arquitetou e presenciou o crime, não poupando sequer sua filha, na época com apenas 5 anos de também presenciar esta cena brutal e apenas 7 meses depois desfrutava de sua liberdade em convívio pleno em nossa sociedade, seja sentida por qualquer outro cidadão de bem.
Se pararmos para pensar diante de tantos crimes a sombra da impunidade onde estão os “anos de chumbo”? Será que realmente passaram?

Elizéa Lima Bonapace – irmã de Jácomo Lima Bonapace assassinado em 20 de maio de 2009 enquanto dormia por sua companheira Zanandria Arce da Silva com a ajuda do seu irmão na época menor de 17 anos, ambos em liberdade.

Homenagem

Homenagem feita a Jacomo pelo Amigo Cesar Oliveira.

Protesto

Foi realizado em Itaqui um protesto não só com o obvio objetivo de protestar a soltura dos assassinos confessos de nosso grande amigo Jácomo mas também, para alertar a população de Itaqui, pois uma injustiça feita a um, é uma injustiça feita a todos.
A NOSSO JÁCOMO, AMIGO E GRANDE IRMÃO, ETERNAS SAUDADES.

Nunca sabemos como é uma dor até sentirmos, como outras coisas na vida, saudades, amor, zelo, confiança,…
Eu e meu irmão nos criamos com muitas travessuras, cumplicidade (principalmente quando fazíamos arte tipo “não conta pra mãe o que eu fiz que eu não conto o que tu fez” ), sofremos muito também, quando perdemos nosso pai vítima de um câncer e em seguida fomos afastados por circunstâncias da vida.
Mas afastados de corpos e sempre que possível nos encontrávamos.
Embora mais velho eu que sempre fui seu porto seguro, talvez como mãe esse era meu sentimento, hoje descobri que era ele o MEU porto seguro, por ele vivia, por ele lutava e sempre lutava contra injustiças o que infelizmente hoje sem a sua presença, tenho que seguir lutando.
Com ele aprendi muito, aprendi que o amor é incondicional, aprendi que levamos apenas o que somos, não o que temos, que devemos ser humildes, mas devemos também saber se impor e principalmente que nada deve ser em vão.
Existiu um momento de nossas vidas que sempre relato, em um daqueles dias que nos sentimos menos que uma formiguinha, liguei pra ele muito triste, com voz trêmula, eu estava na minha casa em Santa Maria e ele na sua em Itaqui, depois de me ouvir um pouco apenas me disse “ daqui a pouco estou aí”, como de fato aconteceu, chegou de madrugada, me abraçou, conversou, comeu (claro, rsrsrs…) e dormiu, no outro dia acordou e me disse que voltaria pra casa, que tinha vindo apenas pra dizer que me amava e que eu podia contar com ele.
Hoje quero demonstrar o mesmo, como já demonstrei pra ele em vida.
Meu maninho querido, conta comigo sempre e aguardo ansiosa pelo nosso encontro.
Te amo muito.

Zéinha

Grande Gaúcho.

Texto escrito pela irmã de Jácomo, Elizéa Bonapace.

Itaqui/RS, 13 de Janeiro de 2010.

Venho a público manifestar minha indignição com a o nosso sistema jurídico e por que não administritavo.
Em 20 de maio de 2009, na pacata cidade de Itaqui, meu irmão Jácomo Lima Bonapace foi assassinado covardemente por sua companheira Zanandria Arce da Silva, esta com a ajuda de seu irmão, na época do crime menor de idade com 17 anos.
Minha indignição começou obviamente com o crime em si, uma vez que a assassina valendo-se do fato de ser sua companheira e possuir a confiança, além de que a própria ministrava nele remédios para dormir sabendo que estes lhe causariam sono profundo, impedindo assim qualquer gesto de defesa, como seu próprio irmão mesmo relatou no inquérito policial, “ Que ZANANDRIA sabia que JÁCOMO não iria acordar, já que tomava medicação para dormir, tendo citado o remédio “sirplex” (ou outro nome semelhante)…”, fls 57 do processo 054/2.09.0000885-4.
O crime foi elucidado em um prazo de 48hs através de denúncia anônima chegando assim a polícia até o “motoboy” que levou um dos assassinos até a residência da vitíma, no caso seu irmão menor. Com a confirmação por parte deste “motoboy”, que trabalhava tranquilo, sem saber que seria envolvido em um crime hediondo trazendo para ele e sua família sérios envolvimentos e por que não dizer temores, uma vez que, tendo se passado apenas 7 meses os assassinos desfrutam de uma liberdade que talvez, nem este trabalhador envolvido, nem nós da sua família e ainda nem as pessoas que sabidamente acompanharam de perto se expondo perante os criminosos desfrutarão, a polícia rapidamente elucidou o crime. Nestas 48 hs a assassina confessa extravasou sua frieza chegando ao ponto de ir ao velório da sua vítima e ainda atribuir acusações a terceiros, tentando se eximir de sua culpa, ou apenas manter sua frustrada imagem de vítima, isso seria o de menos, já que a mesma chegou ao ponto de pedir para seu comparsa desferir um tiro contra seu próprio corpo, frente a sua filha de apenas 5 anos de idade.
Na tentativa de superar essa dor, clamei por justiça, aí começa minha indignição com o sistema em si.
Infelizmente sabemos que o Brasil tem graves falhas sociais, econômicas, adiministrativas, jurídicas, dentre outras, mas da mesma forma infelizmente nunca nos importamos até que algo nos aconteça.
Em uma das audiências deste crime, em que se tratava do menor, estava eu caminhando ansiosa pelo corredor do Forum, frente aos assassinos confessos de meu irmão quando fui surpreendida pelo pedido da própria juíza, que deveria estar em sua sala conduzindo um ato jurídico de suma importância com seu notável conhecimento jurídico, para me retirar do Forum, uma vez que minha presença afrontava os “anjinhos” que compartilhavam daquele espaço comigo, me sentei humildemente no corredor e me neguei a sair sabendo dos meus direitos e do espaço público em que estava, como também do meu comportamento, não satisfeita, a dignissíma Doutora pediu para que um componente da Brigada Militar que fazia a segurança do local como de costume ficasse perto de mim para manter a ordem, como todos presentes naquele momento podem comprovar, em nenhum momento tive sequer um ato de violência, o que hoje me arrependo profundamente.
Seguindo nesta sucessão de atos injustos, fui comunicada que o Ministério Público, na pessoa de seu agente o Promotor de Justiça, não se faria presente em todos os ritos processuais, como de fato aconteceu nas audiências, já que a longiqua e esquecida cidade de Itaqui, com aproximadamente 36.560 hab. e uma área de 3.404,047 km, não possuía representante desta importante instituição que é o Ministério Público. Pensei, como farão, já que a ação penal em crimes dolosos contra a vida, o autor é o Promotor de justiça???? Atuamos como família apenas como assintentes da acusação, sem todos os poderes legalmentes instituídos pelo nosso “caduco” sistema penal, sem muitas vezes, perplexos com a negligência do Estado, ter o que fazer.
Para encerrar em novembro de 2009, recebi a notícia que o menor infrator, autor confesso dos disparos contra meu irmão que tirou sua vida e outro contra sua própria irmã para simularem um roubo, estaria em liberdade porque o nosso honroso Estatuto da Criança e do Adolescente assim garantia. Fui comunicada que nada tinha a fazer. Agora 2 meses após soltarem o menor infrator, hoje maior, fui comunicada que sua irmã, mentora intelectual do crime, que não satisfeita com sua índole criminosa ainda assim levou seu próprio irmão para o caminho do crime, seria solta sob a fundamentação jurídica “ …a privação cautelar da liberdade somente se justifica em hipóteses estritas e não retira do réu o direito a um julgamento em prazo compatível com a perplexidade da causa, tendo ele o direito a julgamento sem dilações indevidas, como decorrência da garantia constitucional do due provess of law, conforme preceituam a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Art. 7, ns 5 e 6) e a Constituição Federal Brasileira em seu art. 5, incisos LV e LXXVIII.” Fls 290 do processo 054/2.09.0000885-4. (despacho que revoga a segregação provisória da ré confessa de um crime hediondo, duplamente qualificado). Em leitura a referida covenção descobri o art 4, 1 “ Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. O mesmo despacho ainda foi fundamentado com o art. 310 CPP “ Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato, nas condições do art.23, I, II, III do Código penal, poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogoção.”.
Para se verificar a existência de um dos incisos do referido artigo, deveria estar comprovado, conforme o próprio artigo;
I- estado de necessidade
II- em legítima defesa
III- em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito
Eu gostaria que houvesse a comprovoção de existência de um dos incisos, já que não foi terminado todo o ato comprobatório do processo, sem contar que o artigo é claro que a liberdade se dará depois de ouvido o Ministério Público, fato que não ocorreu, uma vez que fui pessoalmente levar o despacho ao Dignissímo (a) represente do MP, onde fui informada através de um dos seus funcionários que ainda não havia um Promotor para Itaqui, somente um substito que não se encontrava no momento e que nada havia a fazer, “ dificilmente se ganha um recurso em sentido estrito, já que em casos mais importantes como crimes de tráfico não se consegue manter o réu preso”
Pasmei. Chorei e pensei dentro do meu escasso conhecimento jurídico, ONDE ESTÁ O PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE????
COMO PODE UMA VIDA VALER TÃO POUCO????
QUEM IRÁ GARANTIR A ORDEM PÚBLICA E A SEGURANÇA JURÍDICA DENTRO DESTA COMARCA????
O QUE MAIS SERÁ PRECISO ACONTECER, QUANTOS MAIS SERÃO JULGADOS E EXECUTADOS POR MÃOS DE FRIOS ASSASSINOS SEM DIREITOS E GARANTIAS CONTITUCIONAIS COMO AMPLA DEFESA E O CONTRADITÓRIO????
Espero que não muitos, ou poucos ou ainda quem sabe tantos quantos necessários para que aplicadores do Direito entendam e valorizem claramente o que é Direito a vida, Direito a Liberdade.
Encerro por fim recomendando uma leitura a todos que gastarem uns minutos para ler este desabafo, Constituição Federal, a edição mais nova ou até mesmo a mais antiga, os principais valores não mudam. E que não esperem que a desgraça bata a sua porta para se importar com o descaso em que somos tratados neste país.


Elizéa Lima Bonapace – irmã de Jácomo Lima Bonapace, brutalmente assassinado enquanto dormia por sua companheira, juntamente com a ajuda de seu irmão.Zanandra Arce da Silva, em liberdade 7 meses após cometer o crime .

Publicações sobre o assassinato.

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Publicações sobre o assassinato.

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Zanandria Arce da Silva, brasileira, nascida em 08.01.1989, com 20 anos de idade na época, natural de Itaqui foi quem arquitetou o brutal crime contra nosso querido JÁCOMO. Junto com seu irmão Emerson, menor de idade na época, Zanandria planejou com todos os detalhes essa brutalidade sem tamanho, enquanto JÁCOMO dormia, Zanandria recebeu o irmão Emerson e o convenceu a proferir um tiro a cabeça de JÁCOMO, após, este proferiu um segundo tiro ao corpo dela. Simularam um mal feito roubo, e então a assassina sem escrúpulos ligou para amigos, relatando que um homem encapuzado teria "arrombado" a casa, entrado e então, assassinado JÁCOMO. A frieza é tanta, que ela não só realizou essa maldade em frente a filha de 5 anos na época, mas também foi ao velório de JÁCOMO e fez uma cena digna de novela, debruçando-se sobre o caixão aos prantos. O crime foi solucionado dois dias após, através de um telefonema anomimo a delegacia.